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September 11, 2012

Comments

Bernardo Linhares

Over a year ago, a few times I felt somewhat upset when I was reading your posts and your impressions on Brazil and our society. I thought you hadn't lived here enough to understand us or you had an unbiased overview based on prejudices you had before moving here. You know, we don't take foreign criticism with ease.

But now I feel you're almost mastering "Brazilian Studies" and you probably know this country and its people better than most Brazilians. Some of your insights are really enlightening (sometimes even eye-opener), considering they treat some things that are seem as simply "mundane" yet to the eyes of an outsider is something peculiar and even wrong. This movie and your analysis on it show how much you've understood us.

As a Recife dweller your post definitely made me want to watch this movie. In fact, this is the first time I hear about it! But the director name is familiar, I've seen his short film "Recife Frio". You might like it, you can find it on youtube.

Thanks for your thoughts and good night!

Ray Vellest

I like to believe they can, but the way I see it, I don't think they will. Brazilian society is not prone to changes, at least less then when compared to Anglo-based ones, but is the current education system that really do the devil's work in this country by preventing people to develop the so necessary critical thinking to escape the past.

Rio Gringa

Thanks Bernardo, I appreciate it.

W. J. Solha


Ôi, Rachel: meu nome é W. J. Solha, fiz o papel do velho milionário em O Som ao Redor (Neighbouring Sounds). Na verdade desistira de trabalhar como ator, depois de participar de vários filmes ao longo da vida (Estou com 71 anos)e aconteceu. Moro em João Pessoa e estava no Recife, na estreia da ópera Dulcineia e Trancoso (música de Eli-Eri Moura, libreto meu) quando fui visto pelo diretor de casting de O Som ao Redor, que me telefonou, dias depois, convidando-me para um teste, pois vira em mim o personagem seu Francisco. Eu disse que não queria, insisti, ele insistiu, pedi pra ver uma sinopse do roteiro... e me entreguei: era a primeira vez que eu via alguém querendo fazer um filme sobre a classe média urbana nordestina contemporânea, segmento de Brasil que eu vinha abordando em meus dois últimos romances - Relato de Prócula e Arkádtich. Pois bem. A impressão que tive, durante as filmagens, foi a de que estava na mão de algum novo Bergman, Scolla, John Ford, Altman, Antonioni. E o resultado foi magnífico. Você não imagina a satisfação que tenho tido ao ver tanta repercussão do filme aí nos Estados Unidos e em toda a Europa, e que está se confirmando agora, no Brasil.


Rachel

W.J., Fiquei muito feliz com seu comentário. Parabéns pelo filme!

Dennis

Adorei a resposta do WJ. Que interessante ler a perspectiva dele - parabéns! E vou assistir esse filme logo que possivel.

Jess @UsedYorkCity

I love that this movie gives insight into real Brazilian life...I would definitely see it just for that! Thanks for the info:-)

Ana Fonseca

Wow, I LOVED Bernardo's and Solha's comments. This is an excellent post Rachel, you go girl !!

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